"Não interprete-me mal."
Essa era a única coisa em que pensava ao iniciar meus textos.
No entanto, dei-me conta que não importo-me mais com isso.
Leia e formule sua opinião, pois a minha mantenho firme:
não permitirei que minhas palavras se calem, jamais.
SEJA BEM VINDO(a)!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Abraços...

' E assim por aí fora
até que quando for a hora
vão ser tantos os abraços
que não vão chegar os braços. '
(Canção dos abraços)




             Quem não gosta? Existem aos montes. Entre amigos, amores, paixões, pais e filhos e vice e versa. Entre desconhecidos e até mesmo aqueles por simples obrigação. E claro, não posso me esquecer dos falsos abraços, que certas pessoas insistem em nos dar. E às vezes, por força de algumas circunstâncias ficamos incumbidos de dá-los também, haha.

             Eles estão por aí, a espera de alguém para receber e alguém, para doar. Com diversos significados e outros sem significados algum. Mesmo assim, dia após dia ansiamos um carinho, ou qualquer tipo de demonstração de afeto que seja. E lá estão eles, prontos para nos envolver com braços fortes, fracos, grossos, delicados, cabeludos – há quem goste – frios ou quentes.
              Ontem por exemplo, fui acordada por um enorme abraço da minha mãe, que dispensa todo e qualquer tipo de comentário. E seguiu o dia... Abraços do meu pai, prima, irmã, de amigos também. E pela noite, vários e bem gostosos. Daqueles que nos aquece e nos faz querer mais, sabe? Que caíram aliás, como luva em uma noite fria.
              Mas queria mesmo era um abraço apertado, maior do que os mencionados. Um abraço recheado de saudade, reencontro, alegria. Um mix em um só. Ah! Como queria... Queria um daqueles que nos tiram o ar e que causam um frio na barriga antes mesmo dos braços se aproximarem uns dos outros.
              Não sou ingrata. Não mesmo! Amei todos os que recebi. Mas o tão desejado durante todo o dia ficou por conta das lembranças que aguçaram minha fértil e terrível imaginação, rs. Porque antes mesmo de desejá-lo com tanta intensidade, sabia que era um ‘desejo impossível’. Afinal, não se pode ter tudo. E a distancia nos priva de muitas coisas. Como os abraços, por exemplo. Contudo, os de ontem, me alegraram de tal maneira que fiquei assim, feliz. O que não é muito difícil. Basta somente vir de braços sinceros e verdadeiros.
            Sem eles, não sei viver. E quem vive perdoe-me, mas desconhece uma das melhores sensações da vida. Uma confissão: os forçados prefiro recusar. 

Emanuely Guedes

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