"Não interprete-me mal."
Essa era a única coisa em que pensava ao iniciar meus textos.
No entanto, dei-me conta que não importo-me mais com isso.
Leia e formule sua opinião, pois a minha mantenho firme:
não permitirei que minhas palavras se calem, jamais.
SEJA BEM VINDO(a)!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Odeio dietas

Então por favor, não me venha com restrições. Gosto de doces, guloseimas e extrapolo em certos alimentos. Isso é normal, acontece com a maioria. Com os sentimentos também sou assim. 
Não aceito colher de chá de carinho; não permito colher de sopa de atenção; nem tampouco quero pitadas de amor.
Se fora pra acontecer, venha recheado de intenções e planos, a fim de quebrar toda e qualquer rotina ‘pão integral’. Já não suporto mais isso!    Caso insista em prosseguir com ideia de pouco oferecer-me, desista. Pois o pouco não me anima, não me atrai, não me serve. 
Boa sorte a você e a mim! =]

 
 
     
Emanuely Guedes

Palavras antes nunca mencionadas...

      
            Olá! (triste não saber mais como referir-me a você)
Espero que esteja bem, já que nos últimos tempos não temos mantido muito contato. Perguntei-me várias vezes se fazia necessário dizer-lhe algumas coisas que por muito tempo caminham em minha mente.  Cheguei à conclusão – correta ou não – que olhar em teus olhos como de costume dessa vez causar-me-ia um enorme frio na barriga, desprendendo e expondo todo nervosismo que em mim percorre quando você se aproxima. Então achei melhor escrever-lhe, já que através de palavras transcritas em papel não o faria notar toda a inquietação que se faz presente quando o assunto é você.
Mesmo com toda a alegria dos nossos encontros pouco constantes, melhor – para mim ao menos – tentar distanciar cada vez mais lembranças e sonhos que nos envolviam. Decisão perigosa, triste e insegura, confesso. Mas diante do cansaço da espera da sua certeza, da pouca transparência, dos seus telefonemas, carinhos e palavras doces, fez-se necessário. Não me arrependo de nenhum impulso, quanto mais às loucuras cometidas por você, com você e por nós. Todas elas foram-me válidas, não há dúvidas.
Tentarei. Na verdade, há algum tempo que venho tentando, mas declaro que agora serei firme com essa decisão. De todas as coisas que vivemos, não lhe agradeço pelos incontáveis ciúmes que me causastes, nem pelas noites perdidas por suas frases mal colocadas e muito menos pelas lágrimas que muito trilharam meu rosto. No entanto, gostaria que não se esquecesse das inúmeras vezes que disse que “ao teu lado” conheci os mais puros e fortes sentimentos. Obrigada por todo bem que me causou... cada beijo, abraço, atenção e carinho recebidos.
Não serei hipócrita em pedir para que continuemos amigos. Espero que compreenda meus motivos. Peço-lhe uma coisa apenas: caso sinta minha falta e perceba que vale a pena procurar-me, o faça – tomara que ainda dê tempo.
Com toda saudade que há muito tempo venho sentido, despeço-me com um longo – e ultimo quem sabe – beijo.
                                                                                  Meu coração ainda é seu.

                                                                                                            C. M. L.
(desabafo de uma amiga)
Diante de tantas horas ouvindo suas penúrias, tive a audácia de escrever um pouco do que sentia relatado à mim. Não foi fácil colocar-me em seu lugar, mas fiz o que pude. Cada palavra tocava-me profundamente ao lembrar de suas lágrimas. Obrigada pela liberdade e autorização do texto, mesmo que seja de minha autoria, os sentimentos são seus e ainda assim permitiu-me "expô-los" aqui. Estarei com meu colo e ouvidos sempre à seu dispor. E se preciso, palavras também. Sua opnião sobre esta carta foi muito maior que uma recompensa, um troféu. Nunca imaginei-me em uma situação como a sua, mas a experiência foi válida. Obrigada mais uma vez por sua maravilhosa e indispensável amizade.


Emanuely Guedes


domingo, 26 de junho de 2011

Se pudesse...

Com toda sinceridade que habita em meu coração, criaria um meio no qual me tele transportasse rapidamente para perto de algumas pessoas. Hoje, usá-lo-ia sem dúvida alguma. Há muito tempo sinto sua falta... falta das nossas conversas, dos seus conselhos, das risadas, troca de experiências e tudo que acompanha eu e você.
 Não é mais como antes. Não moramos na mesma rua, não nos vemos todos os dias, não ligamos infinitas vezes uma pra outra, não nos abraçamos e não rimos como nos velhos tempos. Eu a impulsiva, querendo tudo... só emoção. Já você, a que sempre tinha todos os passos calculados, as ideias concretas, as palavras certas. Totalmente contrárias, mas imprescindível uma a outra. E por vários anos, nossa amizade cada vez mais ia se tornando forte, digna de toda confiança.
Mesmo com toda a saudade e distanciamento sinto-me imensamente feliz ao reencontrá-la e poder contar – como antes – todos os segredos, como se tivéssemos ficado apenas um dia sem nos ver, quando são meses.
Estou com muita saudade. Um forte abraço!

Atenciosamente, sua melhor amiga de infância.

Emanuely Guedes



terça-feira, 21 de junho de 2011

Estranhos, ótima definição.


Por quanto tempo continuarão as conversas repletas de entrelinhas? Por quanto tempo palavras nao serão mencionadas para não criar expectativas? Por quanto tempo permancecerá a incógnita que por muitos anos se estabelece? Será que tem sido válido tudo que por medo e seja lá o que for tem se perdido, jogado fora? Engraçados. Difíceis, complicados e mais ainda, estranhos. Desconheço toda e qualquer semelhança com os demais... incomparáveis, únicos. À todos o futuro trará boas respostas ou até mesmo não tão boas assim. E se assim está, que assim seja! Às vezes inconstante, imprevisível, mas gostoso.

Emanuely Guedes

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Às vezes ficar só é bom

Seja lá por qual período for, às vezes ficar só é bom.  Pra pensar, ter raiva, se arrepender, planejar, chorar e até mesmo ficar feliz. Solidão nem sempre é tão ruim como alegam grande parte da população. Há momentos que por ficarmos tão rodeados de gente não nos damos conta que um momento a sós também nos faz bem. Mas cuidado: não leve tão a sério e viva solitário por muito tempo. Apenas perceba que curtir nossos próprios pensamentos vale muito à pena. E foi assim... sozinha, em um canto só meu que encontrei respostas das tão inquietas perguntas - como ocorre com infinitas outras pessoas. No quarto, debaixo da árvore, ao som de uma música (o que adoro), deitada, sentada, isso é você quem decide. Sinta o momento, curta o silêncio e desprenda-se de todas as opiniões que tentam inibir a sua. Corra, ande, pule... Grite também. Use alto-falantes se preciso. Microfones e cartazes podem ser – para muitos – a melhor opção. Só não deixe em momento alguém de dizer o que você pensa. E mais ainda, não deixe que se percam os seus momentos. Que só você pode desfrutar e compreender. Só você e ninguém mais. Solidão nem sempre é só tristeza, que fique claro isso! Tenho curtido bastante os meus momentos e não abro mão de nenhum deles.

Emanuely Guedes




segunda-feira, 13 de junho de 2011

O que é o amor?



Quando se trata de definições tudo é muito amplo, cada um com uma análise diferente. Nesse caso em especial, por mais variados que sejam os conceitos eles caminham seguindo a mesma direção. Amor é se doar, entregar tudo que há de melhor em nós para o outro. E lógico, esperando ser recíproco. É sonhar, fazer planos e em todas as circunstâncias incluir o outro. Amar é também engolir sapos, deixar o orgulho de lado e se jogar nos braços alheios inteiramente. É convívio, saudade também. Superar medos, apostar em sentimentos que por várias vezes nos enganam, arriscando sua própria felicidade. Enfim, é unir-se a outra vida para que a sua seja completa.
Como é bom amar e ser amado, não é? E com todos os tipos de amores presentes no mundo, impossível não ser feliz. Amor paterno, materno, voterno, entre amigos, casais, etc. Estes possuem a simples mas não indispensável função de transformar dias preto e braço em coloridos.
Ainda estou à procura de respostas. Não sei amar pela metade, não sei doar parte dos meus pensamentos. Comigo o muito está presente em tudo. É sempre intenso e não sei se isso é bom ou ruim. Venho observando que por querer as coisas muito “lindas” acabo talvez deixando passar despercebido certas situações e sentimentos. Em certos momentos sinto-me fria, um iceberg. Com todo esse gelo, arriscar é uma das coisas mais difíceis para mim. Não me permito sonhar, imaginar as possíveis alegrias que por ventura poderiam acontecer. Tenho que confessar: só há uma pessoa que de um inverno absoluto me transporta para o verão rapidamente. Mas isso queridos, não irei revelar. Não sei se é amor, talvez só um carinho especial ou quem sabe uma paixão. Seja lá o que for, tem sido bom, saudável e muito inquieto.
Depois de tanto “falar”, dei-me conta que de nada servem as definições se não for sentido. Com cada um é diferente, único. Então, permitam-se arriscar, se der certo ou não as experiências valem a pena. Mas é bem melhor não pensar no pior, porque assim, nunca irá saber a real e verdadeira essência deste tão sublime sentimento. 

Emanuely Guedes

domingo, 12 de junho de 2011

O que vale é a intenção.


FELIZ DIA DOS NAMORADOS! 


Tenho que parabenizá-los também. Porque cá pra nós, quem não tem  vontade ter ter um ou uma? Mesmo que por frações de segundos a vontade bate e passa - em alguns casos. Então meus queridos, parabéns! Toda felicidade do mundo à todos os casais. E minhas mais sinceras e fiéis desculpas por não ter postado no dia tradicional. Falta de tempo com esses vestibulares tem me consumido inteiramente. E a propósito, o frio presente nessa noite deve ter caído muito bem aos apaixonados. Boa noite a todos :)

Emanuely Guedes

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Segundo o dicionário

Confiar: 1. Entregar (alguma coisa) a alguém sem receio de a perder ou de sofrer dano; 2. Revelar.

           Significados fortes, não? Pelo menos para mim. Hoje meu dia foi recheado de situações das quais há pouco tempo, deitava no sofá ao som de Caetano Veloso (um dos meus vícios) levaram-me a refletir muitas coisas. Coisas estas que até o momento tem tirado meu sono e  como mencionei no post anterior, vim com a tentativa de algo firmar no papel.
Pra ser mais direta, alguém em especial – bem especial – me fez algumas perguntas que por incontáveis segundos não soube o que responder. Ou melhor, não conseguia se quer retirar uma só palavra da minha boca. Acredite, não foi nada legal! Levei na esportiva, quando por fim as palavras – talvez não as melhores – saíram e depois de mais vários minutos continuamos a conversar, até que o “boa noite” chegou e por fim nos despedimos. Poderia ter ficado só no “boa noite”, mas não foi bem assim.
Como dito no início, a palavra confiança foi o forte da conversa. Talvez não tão explícito, mas nas entrelinhas e principalmente em meus pensamentos. Dei-me conta que tenho confiado pouco, quase nada. Eu tento, juro que tento! Tento acreditar, me doar, permitir que o outro se doe também. Tento abrir caminhos, olhar o que muitas vezes não é visível a simples olhares, mas não dá. Simplesmente não consigo. As perguntas tão simples, mas não pouco diretas e exatas pareciam que fizeram a ficha cair e pronto, lá estava eu, perdida. Vontade de chorar não me faltou, mas evitei. Creio que tem sido assim por já ter me decepcionado fortemente em outros tempos, mas não justifica toda essa auto-proteção. Minha definição para essa situação estranha.
Ah! Como queria ser a primeira a falar, a primeira a ligar, a primeira a tomar uma decisão. Mas não é bem assim! Permaneço na retaguarda, a espera de um sinal, um momento exato em que o outro irá tomar a iniciativa. E tudo isso por falta de confiança! Não tem sido fácil, nenhum pouco. O medo de me decepcionar novamente ofusca todos os sentidos. Espero que o tempo saiba tapar todas essas cicatrizes que em mim permanecem expostas. Que não demore, a ponto do que está no ar se perca. Muito pelo contrário! 





Emanuely Guedes

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vai passar, sei que vai.


Com a mais sincera palavra sinto-me oca, não consigo escrever. Se vocês nao sabem, falo muito, bastante. E logo, escrevo também. Mas não tem sido assim nos ultimos tempos. Ó quão triste isso tem sido! Nada mais tem fluído como antes, o que tem se tornado uma preocupação constante. Será que as palavras, frases, textos se dispersaram da minha vida? Não consigo mais colocá-las no papel. E é sério. Bem sério! Talvez – e espero – seja só uma fase, uma triste fase que logo, muito em breve irá passar. Enquanto isso continuarei a rasgar intermináveis folhas com frases soltas, sem coerência alguma até encher-me novamente do que sempre me rodeou: palavras. Hoje, mais uma vez – virou rotina – tentarei jogá-las em uma folha branca e em meio a um emaranhado, as seduzirei até encontrarem um lugar exato, firme, imutável.


Emanuely Guedes