"Não interprete-me mal."
Essa era a única coisa em que pensava ao iniciar meus textos.
No entanto, dei-me conta que não importo-me mais com isso.
Leia e formule sua opinião, pois a minha mantenho firme:
não permitirei que minhas palavras se calem, jamais.
SEJA BEM VINDO(a)!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Aos verdadeiros


Não consigo compreender o que a muitos atrai relatar-me suas historias “amorosas”. Serão meus ouvidos sempre dispostos a escutar tudo a ser dito? Meus lábios que mesmo deparado a lágrimas ou risos alheios buscam encontrar as palavras “certas”? Ou será que a mim cabe essa função?
Creio que com alguns textos já devem ter percebido que amo analisar as coisas, não é? Mais uma vez não pude deixar de fazê-lo. E diante de tal situação busquei uma palavra que acolhesse todos os aspectos resultantes. A única que surgiu: cômico. Acho/espero que esse tipo de história irei muito contar daqui um tempo. Por enquanto, fico-me a imaginar nas mais diversas experiências das quais tanto ouço falar. Estas levam minha fértil e terrível imaginação ao além. Faz-me sonhar, planejar e como sempre... esperar.
São tantas historias que em números as perco. Cada uma permanece e obtém lugar inacessível por terceiros. E isso é a base... confiança. Obrigada por confiarem aos meus ouvidos seus encantos, desencantos, amores e desamores.
Fortíssimos abraços aos verdadeiros, que um bem enorme me fazem.

FELIZ DIA DO AMIGO!
(atrasado, por sinal)

Emanuely Guedes

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Transcrevendo sentimentos

Há muito tempo venho buscando transcrever em palavras todos os sentimentos que por mim vagueiam. Alegria, fé, saudade, sensibilidade, dor e vários outros parecem ter vida própria, parecem querer incansavelmente pular de mim para um papel qualquer que seja. Se não escrevo quando bate a vontade – tem sido bem constante – algo parece-me faltar, eles – perversos sentimentos – tentam me sufocar. E a solução é “expulsá-los” como um vulcão, repelindo larvas em formas de letras.
Não pensem vocês que consigo sempre arremessá-los para fora. Notei que até mesmo o que sinto, tem medo. Medo de transbordar, voar, ou quem sabe é apenas uma mera timidez. Vai entender?! Ou melhor... vai me entender? (alguém topa o desafio?).
Transcrever tem sim, sido uma das melhores sensações que tenho vivido. Confesso com a mais pura e sincera palavra: tem sido bom. Bom não... ÓTIMO! Não quero olhos para compreender meus textos, quero coração, pele, para que talvez um dia sinta o que sinto ao organizar palavras em um único lugar. Não sei, não quero saber, muito muito menos ser do tipo que deixa palavras soltas pelo ar... se não as guardo em mim, os papeis servem-me maravilhosamente bem.  

Emanuely Guedes

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Desejos do coração

Noites atrás em uma conversa bem descontraída com minha irmã ela disse: “Ah! Eu preciso de um namorado.” Dei altas gargalhadas. O tom o qual era usara fora extremamente engraçado, sua feição mais ainda, não pude me conter.
Mas, como uma garota aos 14 anos que nunca teve um relacionamento poderia querê-lo? Essa era uma das perguntas que em uma frequência anormal martelava em minha mente após ouvir tal frase. Estudei, lanchei, ouvi musica, deitei e nada dessa pergunta desaparecer. Talvez eu não buscasse a resposta da mesma e sim das dúvidas que com inicial surgiram.
         Esses dias li um texto do Caio Fernando Abreu. O texto narra à história de uma moça que para o autor não era fácil compreender como ela era capaz de arriscar tudo por amor, se amar nada mais é que “Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.” (trecho do texto).
         Minha irmã tão inexperiente no amor – não que eu tenha tanta experiência assim – queria um namorado para buscar uma felicidade que muitos dizem encontrar no outro, não sabe ela que está apenas à espera de receber os pontapés e socos que a vida lhe dará. Contudo, até sofrer por amor, deve ser bom, né? Afinal, se há sofrimento, um dia algo muito bom – mesmo que por pouco tempo – aconteceu. E mesmo que não tenha acontecido, a felicidade tão almejada fica por conta dos sonhos e imaginação. Isso cada um decide.

[ Paradoxo entre realidade e texto de Caio Fernando Abreu ] 

 Emanuely Guedes

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um pedido a Deus

         
       Já tinha conversado com Deus: queria esquecê-lo. Tirá-lo dos pensamentos era a coisa mais sensata e racional no momento, queria livrar-se de toda e qualquer esperança e espera que o próprio lhe causara. E seu pedido parecia ter sido ouvido. Não pensara nele como antes; as lembranças estavam cada vez menos constantes e a saudade era pouco mencionada. Ela estava bem, tranquila e até "feliz".
        Mas como tudo que é verdadeiro, volta (palavras de Caio Fernando Abreu) voltou. Voltou em forma de música, de fotos e tudo que um dia juntos viveram. Numa bela manhã de domingo uma forte e incontrolável saudade  parecia sufocá-la. E agora? Será que Deus não tinha feito sua parte? Lágrimas pareciam gritar pedindo para tirá-lo do seu coração, mas não estava funcionando. Quão triste foi.
         Confusa se econtrava, sem saber realmente o que valia a pena: esquecê-lo ou não. 



Emanuely Guedes

sábado, 2 de julho de 2011

Para esclarecer

       
Imagino que ao lerem meus textos devem passar em várias cabeças à ideia que estou apaixonada, que tenho ou vivo um amor. Essa é uma pergunta óbvia diante de tantos arquivos aqui registrados. Mas queridos, lhes direi uma coisa: “Não. Não estou apaixonada.” Sei que pra muitos essa simples declaração de nada serve, já que falo tanto do amor neste blog. Mas talvez seja simples explicar... sou romântica, sentimental e sonhadora. É isso! O que não me priva de imaginar-me apaixonada. Mas tudo tem seu tempo e este não é o meu – não mesmo.
         Caso um dia isso venha ocorrer, não medirei palavras. Muito ao contrário. Acho que irei falar muito, e contar algumas experiências também. Enquanto isso não acontece, fico com meus contos de fadas e os de muitos outros que me fazem entrar em um universo paralelo, surreal. E se faz sentido, quem se importa? Sinto-me feliz ao escrever.
         Resolvi escrever sobre isso, porque até minha mãe começou a ver o blog com um olhar diferente. Segundo ela estava expondo sentimentos e coisas do tipo. Meus textos são sim, repletos de sentimentos, mas não de paixao a uma determinada pessoa. Até porque, no momento não consigo amar um único ser. Venho amando a vida, meus dias, minha familia, amigos e até meus estudos.
       Sou livre com minhas palavras e escrever para mim tem sido uma alegria constante, um prazer inexplicável. Que não abro mão por opnião alguma.





Boa noite!

Emanuely Guedes