"Não interprete-me mal."
Essa era a única coisa em que pensava ao iniciar meus textos.
No entanto, dei-me conta que não importo-me mais com isso.
Leia e formule sua opinião, pois a minha mantenho firme:
não permitirei que minhas palavras se calem, jamais.
SEJA BEM VINDO(a)!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Desejos do coração

Noites atrás em uma conversa bem descontraída com minha irmã ela disse: “Ah! Eu preciso de um namorado.” Dei altas gargalhadas. O tom o qual era usara fora extremamente engraçado, sua feição mais ainda, não pude me conter.
Mas, como uma garota aos 14 anos que nunca teve um relacionamento poderia querê-lo? Essa era uma das perguntas que em uma frequência anormal martelava em minha mente após ouvir tal frase. Estudei, lanchei, ouvi musica, deitei e nada dessa pergunta desaparecer. Talvez eu não buscasse a resposta da mesma e sim das dúvidas que com inicial surgiram.
         Esses dias li um texto do Caio Fernando Abreu. O texto narra à história de uma moça que para o autor não era fácil compreender como ela era capaz de arriscar tudo por amor, se amar nada mais é que “Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.” (trecho do texto).
         Minha irmã tão inexperiente no amor – não que eu tenha tanta experiência assim – queria um namorado para buscar uma felicidade que muitos dizem encontrar no outro, não sabe ela que está apenas à espera de receber os pontapés e socos que a vida lhe dará. Contudo, até sofrer por amor, deve ser bom, né? Afinal, se há sofrimento, um dia algo muito bom – mesmo que por pouco tempo – aconteceu. E mesmo que não tenha acontecido, a felicidade tão almejada fica por conta dos sonhos e imaginação. Isso cada um decide.

[ Paradoxo entre realidade e texto de Caio Fernando Abreu ] 

 Emanuely Guedes

Um comentário:

  1. Parabéns Manu, adorei, muito bem escrito esse texto! =]

    ResponderExcluir