"Não interprete-me mal."
Essa era a única coisa em que pensava ao iniciar meus textos.
No entanto, dei-me conta que não importo-me mais com isso.
Leia e formule sua opinião, pois a minha mantenho firme:
não permitirei que minhas palavras se calem, jamais.
SEJA BEM VINDO(a)!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Palavras antes nunca mencionadas...

      
            Olá! (triste não saber mais como referir-me a você)
Espero que esteja bem, já que nos últimos tempos não temos mantido muito contato. Perguntei-me várias vezes se fazia necessário dizer-lhe algumas coisas que por muito tempo caminham em minha mente.  Cheguei à conclusão – correta ou não – que olhar em teus olhos como de costume dessa vez causar-me-ia um enorme frio na barriga, desprendendo e expondo todo nervosismo que em mim percorre quando você se aproxima. Então achei melhor escrever-lhe, já que através de palavras transcritas em papel não o faria notar toda a inquietação que se faz presente quando o assunto é você.
Mesmo com toda a alegria dos nossos encontros pouco constantes, melhor – para mim ao menos – tentar distanciar cada vez mais lembranças e sonhos que nos envolviam. Decisão perigosa, triste e insegura, confesso. Mas diante do cansaço da espera da sua certeza, da pouca transparência, dos seus telefonemas, carinhos e palavras doces, fez-se necessário. Não me arrependo de nenhum impulso, quanto mais às loucuras cometidas por você, com você e por nós. Todas elas foram-me válidas, não há dúvidas.
Tentarei. Na verdade, há algum tempo que venho tentando, mas declaro que agora serei firme com essa decisão. De todas as coisas que vivemos, não lhe agradeço pelos incontáveis ciúmes que me causastes, nem pelas noites perdidas por suas frases mal colocadas e muito menos pelas lágrimas que muito trilharam meu rosto. No entanto, gostaria que não se esquecesse das inúmeras vezes que disse que “ao teu lado” conheci os mais puros e fortes sentimentos. Obrigada por todo bem que me causou... cada beijo, abraço, atenção e carinho recebidos.
Não serei hipócrita em pedir para que continuemos amigos. Espero que compreenda meus motivos. Peço-lhe uma coisa apenas: caso sinta minha falta e perceba que vale a pena procurar-me, o faça – tomara que ainda dê tempo.
Com toda saudade que há muito tempo venho sentido, despeço-me com um longo – e ultimo quem sabe – beijo.
                                                                                  Meu coração ainda é seu.

                                                                                                            C. M. L.
(desabafo de uma amiga)
Diante de tantas horas ouvindo suas penúrias, tive a audácia de escrever um pouco do que sentia relatado à mim. Não foi fácil colocar-me em seu lugar, mas fiz o que pude. Cada palavra tocava-me profundamente ao lembrar de suas lágrimas. Obrigada pela liberdade e autorização do texto, mesmo que seja de minha autoria, os sentimentos são seus e ainda assim permitiu-me "expô-los" aqui. Estarei com meu colo e ouvidos sempre à seu dispor. E se preciso, palavras também. Sua opnião sobre esta carta foi muito maior que uma recompensa, um troféu. Nunca imaginei-me em uma situação como a sua, mas a experiência foi válida. Obrigada mais uma vez por sua maravilhosa e indispensável amizade.


Emanuely Guedes


2 comentários:

  1. Irmã, parabéns!
    ameeeeeeeeeeeeeeeeeei a carta.
    vc escreve como se fosse a coisa mais simples do mundo.

    (Ana Claraa)

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  2. posso lhe confirmar uma coisa , ao ler esse texto eu chorei e te digo mais me identifiquei muito com os sentimentos da sua amiga. Parabéns Parabéns.

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